20/11/2010

LÁ FORA: Semana da Ciência e Tecnologia

Onde: Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, Parque das Nações, Lisboa
Quando: Terça-feira, 23 Novembro,18h00 - 19h30 no Café Ciência. Entrada gratuita.

Saiba como gerir as suas finanças em tempos de crise com o economista Nicolau Santos. Terça-feira dia 23 às 18 horas no Café Ciência.

ECONOMIA - PORTUGAL VALE A PENA

Debate sobre Economia:
Portugal Vale a Pena
Debate sobre Economia, liderado por Nicolau Santos

"(...)Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar.(...)O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive – Portugal(...)."

Nicolau Santos é economista e jornalista, Director adjunto do Expresso, comentador de assuntos económicos da Antena 1 e da SIC Notícias.

11/11/2010

PARA SEMPRE: Bernardo de Chartres

"Não passamos de anões empoleirados nos ombros dos nossos predecessores. A nossa estatura não é mais elevada do que a deles, nem a nossa visão das coisas mais esclarecida; aqueles que nos antecederam é que nos elevam com a sua gigantesca estatura, de tal modo que vemos melhor e mais longe do que eles."
Bernardo de Chartres
cit. em Léo Moulin,
A Vida Quotidiana dos Estudantes na Idade Média,
Lisboa, Livros do Brasil, 1994, p.13.

07/11/2010

FACTÓIDE: Metáfora da Bola

A diferença de espessura entre a crusta terrestre e o raio da Terra é igual à de um selo colado sobre uma bola de futebol.

PARA SEMPRE: Metáfora da Bolinha

   "Se a Terra tivesse apenas dois metros de diâtro, flutuando sonre um campo qualquer, as pessoas viriam de toda a parte para admirá-la. Fariam peregrinações em seu torno, olhando para as pequenas e grandes piscinas de água doce salgada, os rios, as cataratas... Ficariam espantadas com as formas irregulares que tem à sua superfície, os buracos... Admirariam de olhos esbugalhados a camada de gaz que a envolve... Ficariam maravilhadas com a quantidade de criaturas que vivem na superfície ou que se banham na agua. Seria declarada "património sagrado" porque é única, e protegê-la-iam para que não sofresse. Esta bola seria a maior maravilha conhecida, e as pessoas aproximar-se-iam para se curar, para aprender, para conhecer o verdadeiro conceito de beleza. As pessoas amá-la-iam e haviam de defendê-la com as suas próprias vidas porque sem ela as suas vidas não teriam significado"
Joe Miller

05/11/2010

ENSAIO: O tempo na Evolução

No dia 19 de Outubro de 2010, a Doutora Clara Pinto Correia escreveu um texto neste blog com respostas a um conjunto de questões relacionadas com a Biologia. Com a sua reconhecida capacidade de síntese, respondeu de um modo claro e directo às perguntas colocadas. Contudo, alguns dos assuntos são complexos pelo que necessitam de maior desenvolvimento, principalmente no que concerne às questões 6 e 7 referentes à evolução, sendo o que proponho fazer hoje.
Vejamos, antes de mais, como se processa o mecanismo evolutivo por selecção natural. Uma determinada população de uma dada espécie é constituída por vários elementos, todos eles com diferenças entre si (e. g. diferentes tamanhos, colorações, resistências imunológicas) – o que se denomina de variabilidade intraespecífica. Ao longo do tempo, os indivíduos reproduzir-se-ão, deixando descendência com características semelhantes às dos progenitores. O isolamento populacional através de uma barreira geográfica, cataclismos naturais, ou escassez de recursos alteram o estilo de vida da população dessa espécie, pelo que terá de haver uma luta pela sobrevivência. Como os indivíduos são diferentes entre si, terão características mais ou menos vantajosas. Assim, os que têm as características mais vantajosas vivem mais tempo, reproduzem-se mais e deixam mais descendentes com essas características; os que têm características menos vantajosas ou não sobrevivem, ou sobrevivendo deixam menos descendentes. Assim, ao longo do tempo, essa população será maioritariamente constituída por indivíduos de características vantajosas e com poucos ou nenhuns elementos de características menos vantajosas. Temos, deste modo, a formação de novas espécies, que poderão coexistir no mesmo espaço e no mesmo período temporal.
De salientar que muitas espécies são semelhantes no aspecto exterior, mas diferentes a nível de anatomia interna ou mesmo fisiológica, sendo caracterizadas como espécies diferentes.
Respondendo à questão 6, de facto o Homem também evolui biologicamente, como qualquer outro ser vivo (animal ou planta). Apesar disso, não se encontra neste momento a dividir-se em novas espécies, tal como a professora Clara afirma.
Na questão 7 é necessário clarificar o que se entende como futuro. Atendendo a uma escala de tempo geológico, num futuro a curto prazo de dezenas, centenas ou alguns milhares de anos, como a professora Clara afirma, não haverá grandes diferenças a nível de espécie. Contudo, se pudéssemos viajar no tempo para um futuro de largos milhares ou milhões de anos, aí sim, seria muito provável encontrar a nossa espécie a habitar com novas espécies de hominídeos, assim como novas espécies de outros animais e plantas.